Percebi, aos poucos e por pequenos detalhes, que sou proprietário de um conceito e não de um carro.
Páro no posto de gasolina e o frentista:
- Bacana, hem doutor? Que ano é? Lá na minha cidade eu andava muito em um de meu tio.
Vou no eletricista e entra uma senhora:
- Olha! Andei muito num destes quando era nova, no sítio de meu pai! Que saudade...
Quando paro num semáforo, sempre tem um olhando. De repente pergunta:
- Quanto vale? Quer vender?
Estaciono e quando olho o carro virou Play-ground, com as babás conversando tranquilamente e em paz, enquanto os pimpolhos dão pulos na caçamba, sacudindo para frente e para trás...
Levo para realizar algum reparo e acompanho o serviço todo, sempre explicando como se manuseia, que não adianta dar porrada...
Na garagem tem sempre uma manchinha de óleo.
É um conceito.
Não um carro.
E sempre tranquilo, pois se ela me deixar na mão em algum lugar inóspito, tendo uma Silver Tape, um Durepóxi e um arame, provavelmente voltará para casa.
É isso.
Se você também tem um Fiat 147...
Bem-vindo à turma!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Dia 25-01-08 - O capô...


Ouvi esta frase há uns 15 anos atrás:

"Fiat é igual merda, quanto mais mexe, mais fede..."

Hoje comecei a entender o significado disso...






Até dá pra arrumar, segundo o sr. Oscar... ficaria zerado...

Mas há uns anos atrás, numa reforma semelhante que fazia em um Fiat Tipo junto com um amigo meu, me deparei com a mesma situação: recuperar um capô. Foram duas semanas trash. A cada intervenção nossa, a peça piorava um pouco.

A agonia só terminou quando cansei e decidi comprar outro.

Tudo bem que eu não sou funileiro, nem o amigo que me ajudava, ao contrário da situação de hoje em que o carro tá na mão de profissional...

Mas trauma é trauma!



Decisão: outro capô.

(ai meu cartão de crédito...)



Um comentário:

Unknown disse...

cara vc me tiro u, peso da conciencia pensei qe so eu era loko por essa merdinha to gostando do trampó do seu carro.